sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Baterias de Alpena e Raposeira

As quatro baterias de Alpena e da Raposeira são construções militares de 1893. Faziam parte do sistema chamado Campo Entrincheirado de Lisboa, mas foram mais tarde integradas na Frente Marítima de Defesa de Lisboa. As duas primeiras foram concluídas em 1901 e 1902, as duas últimas em 1909 e 1911.
As baterias da Raposeira estabeleceram-se na proximidade do antigo Forte da Vigia, em plano mais elevado, a Leste. As de Alpena, junto dos antigos redutos da Raposeira Grande e Pequena. A guarnição alojava-se numa outra edificação - o quartel da Trafaria, inaugurada em 1905, pelo Rei D. Carlos.
As quatro construções militares foram aperfeiçoadas durante a I Guerra Mundial, tendo recebido artilharia de maior calibre, usado na época.
As baterias de Alpena estão actualmente abandonadas, ao contrário das da Raposeira, que continuam operacionais.

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Forte de Trafaria

Av. Bulhão Pato
Construído em 1683, a mando de D. Pedro II, o Forte da Trafaria situa-se junto ao Rio Tejo, entre o extremo Oeste da falésia e o Ribeiro da Raposeira, na vila. Talvez pelas dúvidas sobre a sua eficácia defensiva - apenas permitia impedir um possível desembarque - o local teve diversos usos.
A partir de 1797 e até 1820, serviu também como lazareto e, por vezes e simultaneamente, como defesa marítima.
Funcionou como presídio e fortaleza marítima desde 1831 até 1833. Pouco tempo depois guerras liberais, o forte foi abandonado e ocupado como fábrica de guano de peixe, indústria condenada pelo Conselho de Saúde Pública.
Serviu ainda de viveiro das matas nacionais, abrigou as galeotas reais (1879), mas em 1917 encontra-se novamente ao abandono. Funcionou como habitação particular, mas o Estado voltou a ocupá-lo, procedendo a várias obras de recuperação para o adaptar a funções de prisão militar, primeiro da Marinha, depois do Exército.
Em 2000, a Câmara Municipal de Almada adquiriu o imóvel.